Sesimbra é o destino do meu novo quadro: Neptuno. O mar, com o seu deus mitológico emergindo das vagas, coberto de espuma e água. Produto do medo e da pequenez humana perante o poder da natureza. Mas não esqueçamos que o mar é sobretudo fonte de vida e os deuses que a imaginação criou nem sempre são destruidores. Disso é exemplo o nosso Adamastor, pobre vítima de um grande amor não correspondido, confidente e conselheiro dos que ousaram invadir os seus domínios.
domingo, 28 de agosto de 2011
http://www.cm-sesimbra.pt/NR/rdonlyres/E3B74889-F42E-412E-BFE7-A3BCCE9E8B59/0/SA61.pdf
Este é o link para aceder à Agenda de Acontecimentos do Município de Sesimbra, Sesimbra Acontece, número 61, de Julho-Agosto de 2011, em cuja página 22 se pode ler a informação acerca da Exposição Colectiva que se encontra no espaço Onda Jovem, intitulada Sol, Praia e Mar. Ali está o meu Neptuno até o final deste mês.
Este é o texto:
AGO | terça a sábado
| das 13 às 19h
EXPOSIÇÃO
Sol, Praia e Mar
Exposição colectiva
de pintura de alunos
da Escola de Artes Vera
Santos Silva
Autores: Isabel Ferreira, Victor
Branco, Marina Tomás, Lubélia
Grácio e David Yan
Loja Ond@Jovem, Sesimbr
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Nos dias 21, 22 e 23 de Julho participei no "II International SYMPOSIUM" dos Urban Sketchers,que decorreu este ano em Lisboa (sorte minha). Aprendi imenso, não só a nível do desenho (livre e muito rápido), como também no que respeita ao relacionamento com pessoas provenientes de todas as partes do mundo, todas movidas pelo desejo comum de conhecer outros lugares e pessoas, registando tudo através do desenho - leituras multifacetadas do mundo, pormenores, aspectos, que muitas vezes olhamos sem ver. No meu caso particular, tive a oportunidade de observar a minha amada Lisboa de um modo totalmente novo.
A apresentação das fotos e actividades surgem aqui na ordem inversa, esqueço-me sempre que deveria começar sempre pelo final, para que o resultado respeitasse a cronologia dos eventos. Ao menos começo pela parte mais feliz. Talvez assim se possa desculpar o meu lapso.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
As fotos deste almoço, realizado em Lisboa, num domingo, dia 19 de Dezembro de 2010, num local que conheço à distância há décadas e que só agora vi por dentro - a antiga Praça de Touros, no Campo Pequeno, actualmente um centro comercial - revestem-se de um significado muito especial para mim. Primeiro, porque aproximou-me dessa cidade que amo tanto e da qual me tenho afastado cada vez mais, devido à minha vida profissional que me prende ao Alentejo (que muito amo também). Depois, porque me permitiu usufruir da alegre companhia de pessoas que partilham comigo esta crescente paixão pela pintura.
Mas estas fotos têm para mim um significado adicional: poderiam ser o último registo da minha passagem por este mundo. Pode parecer lúgubre esta observação, mas não consigo deixar de ver nelas um quase fantasmagórico reflexo de um eu que ficou na véspera daquele dia terrível. Porque quando se toca tão de perto na morte como eu toquei, uma parte de nós acaba por morrer sempre, mesmo que isso implique um novo renascer, nalgum outro nível, mas nunca mais se torna ao mesmo.
Na manhã do dia 20 de Dezembro, a caminho do Alentejo, na IC1, miraculosamente sobrevivi ao encontro frontal com um enorme camião que ainda tranformou o meu carro numa objecto imprestável, mas me deixou apenas bastante ferida numa perna. Isso graças à asa de um anjo que me desviou para a berma da estrada, numa ínfima fracção de segundos.
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